Diversos tipos de técnicas e exercícios são utilizados no processo de aprendizado, treino e desenvolvimento nas aulas de canto. Nesse post, vamos falar um pouco sobre os vocalises:
É um exercício vocal que consiste em cantar sobre uma ou mais vogais, várias linhas melódicas especificamente arranjadas com práticas didáticas. Também é a parte vocal sem palavras da música polifônica do século XII e XIV, quando a música não possuía texto. (Fonte – vocalises – Wikipédia – a enciclopédia livre)
Os professores de canto se valem dessa ferramenta para os processos de aquecimento e desaquecimento vocal e também para a correção da emissão vocal. Assim também como, ajustes da musculatura laríngea, ajustes palatais e os “vícios” que adquirimos ao cantar sem o acompanhamento de um professor de canto.
Sem essa ferramenta (vocalise), não seria possível construir nos alunos a “propriocepção” e a consciência de que cantar é bem mais que um hobby, é uma responsabilidade com a saúde.
Usamos instrumentos melódicos, como o teclado, piano, violão e etc. para produzir uma linha melódica (totalmente didática), afim de acompanha-la com a voz.
Usamos as vogais “abertas” ou “claras”: A, É, Ó; vogais “fechadas” ou “escuras”: Â, Ê, I, Ô e U. Com intuito de conciliar tais vogais a linha melódica. É importante citar que alguns professores preferem usar consoantes como a letra “M” antes de algumas vocais para que não aconteça um ataque glótico.
Usamos alguns intervalos de determinada escala musical. Os mais famosos são feitos com os primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto graus. Sempre começando com exercícios ascendentes (partindo da região mais próxima da voz falada), subindo nas escalas de meio em meio tom.
Deivid professor de canto elite musical